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09-07-2012

Vereadores questionam depósito de 6 milhões de euros no banco.


Os vereadores do PS querem saber porque é que ainda há dinheiro depositado dos fundos que chegaram à Câmara de Aveiro para pagar ...

Os vereadores do PS querem saber porque é que ainda há dinheiro depositado dos fundos que chegaram à Câmara de Aveiro para pagar dívida no âmbitos do empréstimo de 58 milhões de euros. O debate foi lançado na última reunião de Câmara. O PS estranha que o município ainda não tenha conseguido saldar alguns compromissos dos principais credores, apesar de ter dinheiro para saneamento financeiro.

O vereador João Sousa quis saber, na última reunião pública, o destino de 6 milhões de euros que sobraram dos 58 milhões do financiamento bancário autorizado pelo Tribunal de Contas, em 2008, para a consolidação do passivo de curto prazo.

“Se esse valor ainda continua por utilizar e se este valor se relaciona com as famigeradas situações de obras que estão faturadas ou que já deveriam ter sido faturadas e que ainda não foram pagas porque os empreiteiros não as querem receber”.

O prazo para recorrer à verba estará a expirar, alertou a ex-vereadora das finanças, Ana Vitória Neves. “Isto significa que temos aqui um problema de 6 milhões e 350 mil. Não temos o que fazer a este valor? Não vai ser utilizado? Diz que foi disponibilizado mas que não será em virtude da limitação legal de 36 meses não será utilizado”.

Pedro Ferreira, vereador das finanças, confirmou a possibilidade do município não utilizar todo o empréstimo e deu a explicação, que se prende com motivos legais. “Não fazia sentido estarmos a pedir os 6 milhões e ficarmos com esse valor em conta corrente. Não podemos fazer mais nada. Estão em tribunal, nomeadamente a questão SOMAGUE, a possibilidade de não podermos utilizar”.

O caso da SOMAGUE estará em tribunal, ainda relacionado com os acessos ao estádio municipal. A dívida será na ordem dos 2,8 milhões de euros. Os restantes diferendos são o acordo com Refer, 13,5 milhões por conta de obras na zona da estação e ainda “um terreno” de 1,2 milhões de euros por pagar.


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