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26-07-2012

Região Centro fala a uma só voz em matéria de gestão portuária



Ainda que o governo não se tenha feito representar no fórum “O Papel dos Portos de Aveiro e Figueira da Foz no Desenvolvimento Regional”, há algo de que pode ter a certeza: no que toca à manutenção da autonomia dos portos aveirense e figueirense, a região Centro está unida. Os líderes políticos de Aveiro e do Baixo Mondego demonstraram ontem, no encontro realizado no Museu Marítimo de Ílhavo, estarem unidos na luta contra a centralização da gestão dos portos nacionais. “É um erro”, declarou Ribau Esteves, presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA). “É mais uma cereja no bolo de fraco sabor que nos estão a dar de comer”, enfatizou Jorge Bento, presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIBM).
Logo na sessão da abertura, para a qual foi convidado Paulo Portas, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros – mas que acabou por não marcar presença –, Ribau Esteves deixou bem vincada a sua opinião em matéria da gestão das estruturas portuárias. Depois de diferenciar a vocação dos portos de Aveiro e Leixões pela importância estratégica para as regiões em que estão inseridos (Leixões para o Norte e Aveiro para o Centro), o também presidente da Câmara de Ílhavo enalteceu o anterior governo por ter reforçado essa vocação.
“Andou bem o governo anterior quando fez a integração da gestão de Viana do Castelo a Leixões e Figueira da Foz a Aveiro, para valorizar esse papel e a interacção entre a capacidade portuária e rodoviária e ferroviária”, sublinhou o líder da CIRA, reforçando, depois, que a reforma da gestão portuária deve manter a proximidade e aproveitar para resolver problemas que se arrastam há anos.
Entre as várias situações que urge a ultrapassar e que foram enumeradas por Ribau Esteves está a necessidade de “agilizar a gestão portuária”. “É tempo de a figura do líder do porto ter autoridade total dentro do porto”, defendeu o autarca, acrescentando: “Gostamos muito da Marinha, a Capitania tem razão de ser, mas no que é a operação portuária não faz lá coisa nenhuma”.
O responsável máximo pela CIRA criticou ainda o facto de ainda termos no país “autoridades marítimas a gerir praias, jardins e parques, bares e restaurantes”. “Vamos colocar cada um a fazer o que deve fazer. Foi isso que se conseguiu em Lisboa e não se conseguiu noutros sítios”, censurou Ribau Esteves. E concluiu a sua intervenção avisando que “centralizar a decisão de gerir a coisa pública é sempre um erro”.


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