A Feira de Atesanato de Aveiro (FARAV), foi inaugurada ontem à tarde, no Cais da Fonte Nova. É a 33.ª edição da Feira que "regressa às origens", começou, no antigo Pavilhão Octogonal das Feiras, agora, regressa aquela área.

Este ano, o Centro de Emprego "abre portas" durante a realização do certame para possibilitar visitas ao antigo forno cerâmico da antiga Fábrica Jerónimo Pereira Campos.

Élio Maia, líder autárquico, falou do desafio de realizar a Feira numa nova área da cidade. "Pretendemos valorizar este espaço da cidade, foi aqui que a Feira se realizou há trinta anos, homenageamos quem se esforçou durante tantos anos para valorizar o artesanato local e nacional", sublinhando que a mudança de localização da FARAV "é uma experiência que fazemos e depois, tiraremos conclusões", disse.

Evaristo Silva, da Associação de Artesãos "A Barrica" está na expectativa. Não discursou na cerimónia de inauguração, lamenta o facto da Feira não se realizar no Rossio e fala do esforço que fez para envolver os proprietários e operadores de Moliceiros que terão recusado qualquer tipo de envolvimento na FARAV. "Eles não tem uma boa relação com a Câmara por causa das taxas que a autarquia quer aplicar aos agentes turísticos, falei com eles mas eles recusaram, não quiseram participar", relativamente à mudança de local da Feira, referiu que "os artesãos não queriam mudar mas, temos de lutar, está a ser feita uma boa propaganda, vamos ver o que dá", disse.