A ultra-congelação de ovos moles poderá ser certificada a curto prazo "numa investigação que vai abrir caminho à exportação até aqui limitada pelos prazos de conservação de ovos-moles". Investigação encomendada pela Associação de Produtores de Ovos Moles (APOMA) à Universidade de Aveiro.

Francisco Silva, da APOMA, revela que o doce conventual feito à base de gema de ovo e certificado pela União Europeia com Indicação Geográfica Protegida poderá passar dos actuais 15 dias para uma validade de quatro meses.

Trata-se de mais um passo no momento em que "o número de produtores associados continua a crescer".

"Temos muitos produtores associados, 23 já aderiram ao processo de qualificação, outros estão em fase de auditoria prévia, seremos muitos mais a curto prazo", sublinhando que "este doce deve ser conservado a uma temperatura ambiente de 25º e o prazo de validade é de 15 dias, o caderno de especificações foi alterado e essas alterações serão anunciadas brevemente, dentro de pouco tempo poderá ser congelado, neste momento isso ainda não é permitido por lei", disse.