A Empresa de Resíduos Sólidos Urbanos do centro está a ser acusada de faltar aos compromissos assumidos pela instalação da Unidade de Tratamento Mecânico-Biológico no concelho. A repavimentação de arruamentos esventrados durante a fase de construção era um deles, que até teria uma verba reservada, de um milhão de euros e estará posta em causa.

Resposta dada à comissão de acompanhamento da central de lixos, convocada recentemente de urgência, a pedido pelo presidente da Junta de Freguesia de Oliveirinha, Armando Vieira.

“O senhor presidente da ERSUC, com a sua frontalidade, disse que isso era quando o país era rico e agora é pobre. Insisti nessa reunião e estamos lesados, todos nós, pelo facto de não haver este investimento fundamental”.

O vereador Pedro Ferreira, administrador da ERSUC, pediu mais alguma paciência. Estavam previstas obras complementares da empresa e outras contrapartidas. A empresa tem dificuldade em realizar todas as obras. Em breve, algumas serão feitas. O que foi aqui dito hoje não cai em saco roto”.

Em Eirol, as passagens constantes dos camiões de lixo são um dor de cabeça para os moradores. Manuel Vieira, presidente da Junta, não conseguiu vingar a proposta de percurso fora da povoação. “O administrador mandou para canto o que propusemos, uma alternativa ao traçado”.

A ERSUC não quis levar os camiões por caminhos florestais enquanto se aguarda pela construção do novo acesso, a partir da 235. O presidente da Câmara informou que estão a ser celebradas as últimas escrituras para iniciar os trabalhos.

Élio Maia nega ter falado em contrapartidas. Ninguém, nesta assembleia, me ouviu falar estes anos todos em contrapartidas”.