A Comissão Concelhia de Aveiro do Partido Comunista Português (PCP), onze dias após a entrega de serviços da MoveAveiro à UrbAveiro/Transdev, refere em comunicado que está à vista de todos, que "os piores receios relativos à concessão (encapotada, gratuita e provavelmente ilegal) se confirmaram", sublinhando que "aos piores receios se somaram mais algumas surpresas negativas, porque os primeiros elementos de análise permitem concluir que na maioria das linhas outrora servidas pela MoveAveiro e agora pela UrbAveiro/Transdev se registam assinaláveis aumentos dos preços quer nos bilhetes simples quer nos passes sociais, os percursos efectuados passaram a ser substancialmente diferentes, os trajectos mais curtos e uma diminuição significativa no número de carreiras (só no caso de Eixo por exemplo são menos 14 carreiras), piores serviços e piores horários (desfasados dos horários de trabalho, de estudo e das necessidades sociais)". Mais ainda, "os autocarros em serviço são desadequados a percursos urbanos, à sua utilização por idosos, deficientes e pessoas de mobilidade reduzida". O PCP denuncia um conjunto de pressões, "por carta", de que "os trabalhadores da MoveAveiro têm sido alvo para que se demitam". O PCP denuncia também a existência de “turnos vermelhos”, em que os trabalhadores da MoveAveiro, estando nas instalações da empresa, não têm trabalho para fazer "claro, o trabalho que havia foi entregue aos senhores da Transdev". |