A Câmara de Estarreja anunciou, ontem, a entrada em vigor do Plano de Urbanização da Zona Industrial, que permite a aptidão imediata para construção de uma área total de 165 hectares.
A entrada em vigor do Plano de Urbanização do Espaço Industrial Nascente, onde se situa já o Complexo Químico, vem criar, segundo a autarquia, “mais condições de atracção ao investimento”, ao permitir ultrapassar constrangimentos que se colocavam aos licenciamentos.
A área do Plano totaliza os 165 hectares, incluindo 59 hectares do parque industrial da Quimiparque e as unidades de produção da Cires e Uniteca, abrangendo as freguesias de Avanca e Beduído.
O Plano de Urbanização aposta no desenvolvimento da vocação da área para a implantação de unidades industriais e na criação de condições de expansão das já existentes, aproveitando a localização geo-estratégica conferida pela dimensão da estrutura viária circundante.
Apesar da área estar vocacionada para um uso predominantemente industrial, abre a possibilidade de instalação de outro tipo de actividades “compatíveis e complementares com um uso predominantemente industrial, nomeadamente o comércio, os serviços e equipamentos de apoio, quer às empresas quer à população que aí exerce a sua actividade”.
O documento distingue, nos espaços predominantemente industriais, duas categorias: uma em que se admite a instalação de todo o tipo de indústrias e outra destinada a indústrias e armazéns de menores dimensões e ambientalmente menos agressivas, em que não é permitida a instalação de indústrias da classe 1, mas apenas de serviços, comércio, armazenagem e indústria de outras classificações.