Os operadores portuários e o sindicato dos estivadores deverão ter esta sexta-feira a última oportunidade para chegar a um entendimento sobre o que consideram ser os serviços mínimos durante os períodos de greve já convocados até 7 de Novembro.
Depois das propostas apresentadas pelas administrações das diversas empresas de estiva, o Sindicato dos Estivadores do Porto de Lisboa e Centro de Portugal ficou encarregue de apresentar uma contraproposta, que será debatida durante nova reunião entre as duas partes marcada para esta sexta-feira.
"Se houver bom senso podemos reconsiderar um ou outro aspeto como o dos navios das regiões autónomas, que poderão ficar abrangidos pelos serviços mínimos, porque são os que estão mais dependentes da carga que chega via navio", disse o presidente do Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal, Vítor Dias.
O sindicalista adiantou que na reunião foram feitas cinco propostas pelas associações que representam os diversos portos e sublinhou que "houve um esforço conciliador» para tentar encontrar uma solução "por consenso".
Vítor Dias mantém as críticas à proposta de Lei de alteração do Regime Jurídico do Trabalho Portuário. Diz que poderá originar o despedimento de 50% dos trabalhadores dos portos. |