No ano em que o Museu de Aveiro celebra o seu centenário, com as comemorações a começarem este domingo, a Associação dos Amigos do Museu de Aveiro - AMUSA – ganhou novo alento. Lauro Marques aceitou a presidência desta estrutura associativa, que desde 2008 vive num hiato funcional. Também presidente da ADERAV - Associação para o Estudo e Defesa do Património Natural e Cultural da Região de Aveiro, Lauro Marques assume-se determinado em “reanimar” a AMUSA, esclarecendo que a actual direcção optou por não incluir nenhum elemento do museu, “para salvaguardar uma gestão mais independente e sem influências” e garantiu que “foi reunido um conjunto de pessoas que, acima de tudo, gostam muito de Aveiro e do Museu Santa Joana e tudo farão para o repor na lista nacional de museus classificados”. Posicionando-se fora da polémica que envolveu a decisão governamental de retirar o Museu de Aveiro da tutela do Instituto de Museus e colocá-lo sob a alçada da Direcção Regional de Cultura do Centro, “porque são questões políticas e a AMUSA não é uma estrutura política”, Lauro Marques entende que seria melhor para o Museu de Aveiro retomar a posição anterior. “Sou optimista por natureza e acredito que vamos, todos juntos, conseguir”, referiu. Orgulhoso pelo museu que “representa”, o presidente da AMUSA destaca o facto de “ter colecções fantásticas, algumas raras, e ter o carácter excepcional e único nos museus portugueses de, ao património material (edifício e colecções), se adicionar o património imaterial: o culto da Princesa Santa Joana”.
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