A captação do “interesse de lojas-âncora, capazes de atrair grandes fluxos de potenciais clientes”, é uma das medidas propostas pelo CDS-PP de Oliveira de Azeméis, para acudir ao comércio tradicional da cidade, que “já não consegue sobreviver apenas com o consumo gerado pelos oliveirenses”. Miguel Portela, o presidente da concelhia dos populares, chamou a imprensa para dar conta das conclusões a que o partido chegou, após “uma caminhada pela Rua Bento Carqueja” – artéria comercial de primeira importância na capital das Terras de La Salette -, e para avançar com algumas propostas. “O CDS-PP constatou um cenário de dezenas de lojas e escritórios que se encontram para arrendar e vender e um número significativo de lojistas que se preparam para abrir insolvência e encerrar os seus negócios”, testemunhou o líder centrista.
A disponibilização de edifícios municipais, que não estejam a ser utilizados, “com isenções de taxas e rendas” durante um período de tempo significativo, será uma das formas de atrair as lojas-âncora, como a FNAC, a Zara ou a cadeia McDonald’s.
Como incentivo à “reabilitação dos espaços comerciais”, o PP oliveirense propõe a “cedência em valores de taxas e licenças”. Miguel Portela especificaria que os valores poupados pelos comerciantes neste domínio teriam que ser obrigatoriamente reinvestidos no negócio.