Beira-Mar: Penhoras e acções judiciais no centro dos esforços para garantir sucessão directiva.
O futuro do Beira-Mar continua dependente de um possível acordo entre os actuais órgãos sociais do Beira-Mar e os antigos dirigentes ...
O futuro do Beira-Mar continua dependente de um possível acordo entre os actuais órgãos sociais do Beira-Mar e os antigos dirigentes quanto às penhoras e processos movidos tendo por fundo o dinheiro investido no clube durante os três anos de mandato da direcção de Artur Filipe. Artur Moreira desdobra-se em contactos depois da demissão da Comissão Administrativa de Mano Nunes que se afirma impotente para libertar o clube de “amarras” que tolhem o seu normal funcionamento. Um tema que tem merecido acompanhamento dos sócios divididos entre o gesto dos ex-dirigentes e a importância de criar um clima de estabilidade para ultrapassar a situação.
Um dos temas sensíveis é a acção movida no dia 1 de Setembro pelos elementos da anterior direcção em tribunal contra o Beira-Mar e que envolve montante no valor de 1 milhão de euros. Artur Filipe, José Cachide, Caetano Alves, Miguel Capão Filipe, Carlos Nuno, Orlando Neves e João Manuel Silva são os autores da acção. É mais um processo depois das penhoras por conta de um outro processo no valor de 700 mil euros movido pelo antigo presidente e pelo ex-vice para o futebol.
Com Élio Maia reconduzido na presidência da Câmara de Aveiro, e com Assembleia-Geral marcada para dia 20 de Outubro, Artur Moreira procura criar entendimento entre os dirigentes demissionários, os ex-dirigentes e os órgãos autárquicos eleitos para dar cumprimento ou proceder à revisão do protocolo assinado entre clube e autarquia.