Os partidos com assento na Assembleia Municipal de Ílhavo reagem com prudência ao caso do abate de árvores no Parque de Campismo da Gafanha da Nazaré mas sublinham a importância do apuramento de responsabilidades.

José Alberto Loureiro, do PCP que denunciou o caso na AM, lamenta a situação e diz que o prejuízo é irremediável. “Alguém tem que ser responsável por aquilo que se passou. Parece que há aqui coisas escondidas e as pessoas não querem tomar posições mais fortes. Mataram a galinha de ovos de ouro do Gafanha”, disse JAL.

Para Flor Agostinho, do PSD, os contornos do caso merecem explicação. “Havia negociações para recuperar o parque e ser a tal fonte de receita. Fomos surpreendidos com este espectáculo que vai ter que ser explicado. Eram árvore de pequeno porte mas eram árvores. Aguardamos que alguém se explique”, desafiou Flor Agostinho.

Francisco Rocha, do PP, diz que o corte terá sido um erro mas poderá acelerar a recuperação do espaço. “Não se fazia uma coisa destas porque a vivência de um parque de campismo remete para sombras. A Câmara já perspectivava mexer naquela área. Estão criadas as condições para se intervir de forma mais célere”, disse Francisco Rocha.

Júlio Merendeiro, do PS, lamentou ainda que as entidades públicas não tenham informação para dar sobre este caso. “Perguntamos à Câmara que não sabe de nada. Na Assembleia ninguém sabia de nada. A Junta que é proprietária de nada sabe. Temos que apurar responsabilidades para assacar as consequências desse crime que é assim que o classificamos”, avisa Júlio Merendeiro nem debate sobre o abate de árvores na última edição do programa Discurso Directo.