António Guimarães assumiu, ontem, a liderança da Associação Florestal do Baixo Vouga. Solução de continuidade pela experiência em anteriores direcções. Vai substituir José António Laranjeira numa estrutura que procura mobilizar os proprietários florestais da Região, procurando unir esforços no sentido do desenvolvimento sustentado. António Guimarães espera dar continuidade ao projecto: “Quando as coisas estão a andar bem, creio que não há necessidade de se fazerem grandes mudanças. Naturalmente que tivemos a preocupação de encontrar «sangue novo», o que nos parece extremamente importante. Acredito na evolução da continuidade. Temos preocupação, temos alguns projectos arrojados e, nessa medida, exige-se muita disponibilidade, muito profissionalismo dos técnicos e estamos, também, à espera da adesão maciça dos produtores/ proprietários florestais. Sem eles não se justifica o associativismo”.
A Associação Florestal do Baixo Vouga sugere, ainda, a cativação de receitas da venda de combustíveis para aplicar na prevenção de incêndios na floresta: “Os automobilistas, quando vão abastecer os carros, pagam um imposto que é uma importância mínima, mas que resulta num determinado montante. Se as associações pudessem beneficiar de uma parte desse montante, talvez fosse possível entrar a sério num programa de prevenção florestal. Gasta-se muito mais no combate que na prevenção quando a situação deveria ser a inversa”.
António Guimarães em declarações ao programa “Expresso da Manhã”. |