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12-03-2010

Partidos políticos dizem que concurso público deve privilegiar os melhores.


Os partidos com assento na Assembleia Municipal de Aveiro dizem que a integração dos funcionários a recibo é um passo para a ...

Os partidos com assento na Assembleia Municipal de Aveiro dizem que a integração dos funcionários a recibo é um passo para a legalidade mas o concurso deve privilegiar os melhores candidatos.

Manuel Coimbra, do PSD, espera que esse concurso para 32 lugares, seja um processo rigoroso: “Mais uma vez, confio nos membros do júri. Confio que sejam pessoas de bem, íntegras, isentas e que, por isso, perante as pessoas que se vão candidatar saibam representar bem o município e escolham os melhores”.

Rui Maio, do BE, admite a importância de regularizar a situação: “O BE é o primeiro a dizer que os trabalhadores devem ser integrados nos quadros se isso se justificar. Se estão precários e ilegais porque é que não foram integrados assim que saiu a lei em 2007? Agora a Câmara tem um problema em mãos porque abre concursos públicos, concorrem as pessoas que já estavam a ocupar esses cargos e aquelas que souberam que o concurso estava aberto”.

Ernesto Barros, do CDS-PP, reconhece a dificuldade do júri perante a escolha de candidatos quando alguns desses candidatos já desenvolvem trabalho e estão integrados na autarquia: “A comissão de júris terá de fazer um grande esforço no concurso. Se realmente existirem candidatos melhores terão de entrar em detrimento dos que já estão a trabalhar na autarquia. Pode ser uma posição ingrata, mas que terá de se tomar”.

António Moreira, do PCP, diz que é preciso alterar o sistema para não fazer depender a integração dos funcionários de períodos de concursos que não respondem na hora: “Se calhar está na altura do Estado, em todas as suas vertentes centrais, regionais e locais, assumir claramente o seu papel. Se é necessário um funcionário naquela área e se nós o temos, não é preciso estar dois ou três anos à espera que aquele funcionário que consideramos válido passe por um concurso e corra o risco de afinal não o ser”.

O debate na última edição do programa “Canal Central”.


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