Aldara Bizarro apresenta em Ílhavo o espectáculo “Uma Bailarina…”.

Através da pergunta “Qual a parte do corpo que gostas mais?”, a bailarina estabelece um diálogo sobre o corpo através do movimento, levando as crianças à redescoberta do seu corpo, acabando por acompanhar a bailarina na dança dos músculos. Depois, a bailarina agrupa as crianças e distribui-lhes um conjunto de tarefas. Percorrendo o espaço à procura de respostas, as crianças constroem em conjunto o corpo do local.

Sessão, amanhã, domingo, às 17h30.

A bailarina vai estar em palco no teatro Aveirense este Sábado à noite.

O regresso de Aldara Bizarro a Aveiro faz-se com uma peça aclamada por toda a crítica aquando da sua estreia. “Hanare” é um trabalho que a coreógrafa partilha com Francisco Camacho e Nuno Rebelo (música).

A nova criação de Aldara Bizarro é um trabalho assente numa pesquisa coreográfica em que a criadora convidou diferentes artistas (coreógrafos, músicos, bailarinos) para acompanhar o processo.

Este processo de pesquisa foi organizado em módulos de dois meses cada que decorreram entre Abril e Outubro de 2009. Durante este período, a coreógrafa trabalhou em dupla com cada um dos co-criadores.

Paralelamente a este trabalho foram desenvolvidos em cada localidade onde foi co-produzida esta criação, como é o caso de Aveiro, ateliers com a comunidade local.

No tiro com arco japonês, Hanare é o momento do libertar da flecha. O momento do disparo não deve ser procurado, mas sim, surgir naturalmente quando for o momento certo. É desta forma que Hanare surge na carreira de Aldara Bizarro. No seu regresso ao palco, a solo. No seu convite a Francisco Camacho e a Nuno Rebelo, que marcaram a sua carreira como bailarina. Na continuidade do trabalho desenvolvido enquanto coreógrafa. Um ponto comum neste percurso: intimismo.