O presidente da Comissão Administrativa do Grupo Desportivo da Gafanha diz que se fosse hoje nunca teria aceite o cargo que desempenha no clube pelos problemas financeiros que acarreta. Clemente Casqueira garante, ainda, que até ao final do mandato, que termina em Julho, o Gafanha ficará com apenas 35 mil euros dos 90 que tinha em dívida: “Se me tivessem convidado a saber o que sei hoje nunca teria aceite. Os problemas são quase de minuto a minuto. O problema mais grave é o financeiro, muito embora tivéssemos a percepção de que o fardo era pesado. A anterior direcção deixou uma dívida de 90 mil euros e nós até Dezembro conseguimos abater cerca de 37 mil. Queremos ver se até ao final do mandato conseguimos atingir os 55 mil euros de abate. O Gafanha ficará com uma dívida de 35 mil euros. Acho que esta Comissão fez um bom trabalho”.

Clemente Casqueira garante que as possíveis listas que se irão apresentar são um sinal positivo do trabalho que tem sido desenvolvido ao longo dos últimos meses e reafirma que a subida ainda é possível: “Continuamos a lutar pelo 1º lugar. Estamos a seis pontos do Alba e a sete do Bustelo e ainda faltam quatro jogos. Ainda sonho ficar em 1º lugar. Mas, se, eventualmente, ficarmos em terceiro, como estamos agora, já ficamos melhor classificados que o ano passado, em que o GDG ficou em 4º lugar, e com menos jogadores e menos orçamento. Se aparecerem três, quatro ou cinco listas é sinal de que há vontade e só isso me satisfaz. Na altura em que se dizia que iriam fechar o clube não havia ninguém que pegasse no clube. Ao fim de nove meses de trabalho já haver três ou quatro listas para mim é gratificante”.

Clemente Casqueira, presidente da Comissão Administrativa do Grupo Desportivo da Gafanha, em declarações ao programa “2ª Parte”.