A comunidade escolar da secundária Mário Sacramento está preocupada com a paragem das obras de reabilitação. A Parque Escolar deixou a obra a meio, incluindo o edifício principal e ginásio, tardando em anunciar o inicio da segunda fase.

A escola é frequentada por cerca de mil alunos, sendo necessário recorrer a contentores para aulas. Ana Paula Magalhães, presidente da associação de pais, foi sensibilizar a AM para tomar posição em defesa da continuação da obra.

“Porque a Parque Escolar abandonou as obras e isso prende-se ao facto de haver falta de dinheiro. A obra foi aprovada numa altura em que já estávamos em crise. A primeira fase arrancou em Junho de 2011. Já se sabia em que estado o país estava. As obras eram tão imperativas e decidiu-se que tinham de começar”.

Ana Paula Magalhães explica que há equipamentos essenciais que não estão disponíveis.

“Falta o ginásio, o pavilhão gimnodesportivo, o refeitório e o edifício principal. Aquilo que mais polémica levantou pelo estado em que estava é o que continua por fazer”. Não faz sentido que as obras parem”.

Élio Maia diz que a autarquia está a pressionar as entidades responsáveis para acabar a obra. Relembra que a Câmara ajudou vendendo à parque escolar um terreno contíguo para o ginásio. E diz que agora está a tentar que a obra seja concluída.

“Quanto ao terreno, foi integralmente pago pela Parque Escolar. Portaram-se bem. Temos plano A e a alternativa é o plano A. Estamos a procurar convencer os responsáveis da justeza da nossa posição e da necessidade de concluir a obra”.