Em Dezembro, estará concluído o novo Centro Escolar (CE) de Paramos, que, com os de Anta e de Silvalde, também em construção, virá modificar, para melhor, o panorama educativo do município de Espinho, segundo garantiu Pinto Moreira, o presidente da câmara, após visita às obras daquele equipamento nascente.
“A crise obriga a que tenhamos engenho”, sublinhou o autarca, que enfatizou o facto de a sua gestão ter conseguido, “em três anos” de mandato, renegociar fundos europeus, geridos pelo QREN (quadro estratégico de referência nacional) e pela Junta Metropolitana do Porto, direccionando-os para a construção de centros escolares.
“Ser mais eficaz que isto seria praticamente impossível”, considerou Pinto Moreira, ao mesmo que deixava uma alfinetada ao seu antecessor, o socialista José Mota, ao referir que, “durante anos”, faltou “vontade e capacidade” para conquistar os milhões - em verbas comunitárias - necessários para a renovação do parque escolar de Espinho.
“Inaceitável!”, julgou, opinando que a anterior Câmara não viu como “prioridade” a construção de centros escolares.
O CE de Paramos vai servir 267 crianças, estando a ser edificadas três salas de actividades para o Jardim de Infância, com capacidade para 75 crianças, e oito salas para o 1.o Ciclo do Ensino Básico, com capacidade para 192 alunos.
Este equipamento representa um investimento a superar ligeiramente os 2,6 milhões de euros. A obra é financiada a 85 por cento por fundos comunitários, sendo os restantes 15 por cento assegurados por verbas do jogo, a que o município tem direito.
O presidente da Câmara constatou, para realçar, que nem a autarquia nem o Governo gastam qualquer verba com esta edificação.
Pinto Moreira fez notar que Paramos conta, actualmente, com três escolas do 1.o ciclo, mas que, esses, são os estabelecimentos de ensino “mais degradados do concelho”. Ainda referiu que, após a entrada em funcionamento do CE, será “estudado” o que fazer com aqueles edifícios.