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“100 anos do Museu de Aveiro - a sua história” é o nome da exposição que o Museu de Aveiro acaba de inaugurar. Mais uma “porta” para o passado, que se abre gratuitamente, altamente documentada, de fácil “leitura” e com o desenho expositivo criado por um atelier especializado, o X-act, de Aveiro. O convite está feito e mantém-se até ao dia 6 de Junho, dia em que o Museu de Aveiro entra no segundo centenário de vida. A mostra, de entrada livre e com a possibilidade de ser visitada com guia (mediante prévia marcação) está centrada em cada um dos 10 directores do Museu que, ao longo destes 100 anos, decidiram sobre a vida desta casa. Uns mais visionários, outros mais afoitos, alguns com uma gestão mais discreta e os que conseguiram projectar o Museu de Aveiro a nível nacional, todos, sem excepção, deixaram a sua marca e é sobre essa gestão que a exposição se centra, focando o que de mais relevante cada um fez. Desde João Augusto Marques Gomes à recém nomeada Zulmira Gonçalves, um friso cronológico orienta os visitantes ao longo de 100 anos de vida do Museu, “interrompido” por uma selecção de objectos associados a cada um dos momentos de gestão. Peça que integram o espólio do Museu e que habitualmente não estão à vista do público, sendo por isso uma excelente oportunidade de as apreciar. Um conjunto rico e raro de obras que demonstram a preocupação das direcções com o enriquecimento das colecções e que têm chegado ao Museu através de doações, aquisições, depósitos, transferências ou legados. Ao todo são 12 peças, desde pintura a aguarela, passando pela escultura, desenho, mobiliário e porcelanas. No final do friso cronológico, há ainda a apresentação de um “power point” com fotografias antigas que vão relevar um Museu que muito poucos conhecem.