Maria Manuela Costa, da Gafanha da Nazaré, tem um filho de cinco anos com necessidades especiais, pretendendo criar, no sítio onde vive, um grupo informal de interajuda composto por outras mães com filhos com algum tipo de deficiência.
A este grupo, podem juntar-se mães de crianças “com ritmos muito próprios, autistas, com Síndrome de Down, paralisia cerebral e/ou motora”. “Somos mães e mulheres que querem partilhar o seu dia-a-dia, para que nos façamos ouvir e apelar aos direitos dos nossos filhos”, acrescenta, justificando o motivo por que decidiu avançar com a criação deste grupo. “Vejo que as pessoas se fecham muito nos seus problemas e é importante que estes pais percebam que os seus problemas são comuns a outras pessoas; às vezes, mais graves que os seus”, sublinha.