Ricardo Sequeira, primeiro vice-presidente da comissão concelhia do CDS/Aveiro, , pediu ontem a demissão do cargo em protesto pela forma como foi conduzido o processo relativo às eleições autárquicas deste ano. Diogo Machado e Fernando Carvalho, outros vice-presidentes, tencionam seguir o mesmo caminho.
Nos últimos dias, perto de meia centena de militantes assinaram um requerimento solicitando a convocação de um plenário para debater o assunto. Em Abril, foi anunciado que PSD e CDS subscreveram um “memorando de entendimento” selando uma nova coligação para as eleições autárquicas de 2013, com Ribau Esteves à cabeça. O autarca social-democrata está impedido de concorrer em Ílhavo e foi anunciado como cabeça-de-lista na capital de distrito, onde nas duas últimas eleições PSD e CDS candidataram Élio Maia com sucesso.
“Que memorando é esse? Quem foi mandatado para assinar?”, questiona Diogo Machado, que tem defendido o apoio a uma recandidatura de Élio Maia e que critica o “apego ao poder” de Ribau Esteves. As regras do partido não estão a ser cumpridas, o que significa que o processo “está ferido de legitimidade”, avalia. “A comissão política e o plenário têm de deliberar sobre o processo e não o fizeram”.
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