Um militar da GNR chamado a depor, ontem, no caso do atropelamento mortal com fuga, que decorre no Tribunal de Oliveira de Azeméis, referiu que, quando identificou o arguido, este lhe disse que o sangue encontrado no seu veículo pertencia a um animal que atropelara dias antes.
O elemento do Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação (NICAV) abordou o suspeito, agora acusado de homicídio por negligência e omissão de auxílio, alguns dias após o acidente. Conseguiu relacioná-lo com o sinistro depois de várias testemunhas lhe terem dito que o carro de José Soares “andava batido” e tinha sido visto a rondar o local “três ou quatro vezes”, pelo menos uma delas logo depois do atropelamento, presumindo que tenha “visto o aparato” à distância, sem se aproximar da vítima.
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