Élio Maia admite a derrota eleitoral e confessa desilusão pela forma como os aveirenses entenderam o trabalho de recuperação desenvolvido ao longo dos últimos anos. Ainda assim diz que o movimento “Juntos por Aveiro” foi capaz de influenciar o curso da campanha. O ainda presidente diz que Ribau Esteves foi obrigado a assumir compromissos que agora serão sujeitos a escrutínio, nomeadamente ao nível da fiscalidade.

“Foi graças ao nosso movimento que alguém teve que mudar o discurso inicial. Disse que ia aumentar o IMI para o máximo, depois já não era o máximo e no final disse que não iria aumentar. Isso aconteceu porque estávamos cá. Essa é uma conquista que todos conseguimos para os próximos quatro anos. Não vamos permitir uma inflexão”.

Élio Maia admitiu que a derrota eleitoral não faz parte dos hábitos mas deve ser assumida com “grandeza”.

“Ao longo da minha aprendi que devemos encarar as vitórias com humildade e as derrotas com grandeza. Chegou a altura de encarar a derrota e estou a assumir isso. Isto não é uma guerra entre pessoas. Estamos num regime democrático. Da nossa parte enquanto cidadãos fizemos o nosso dever”.