A abertura da ligação entre Esgueira e a Forca que cruza com a avenida que faz a ligação entre a estação e a EN 109 está a motivar reparos por parte de quem contesta o encerramento da ligação a Esgueira junto à Estação de Aveiro.
O hábito dos utentes com o atravessamento da linha do Vouga na proximidade das antigas instalações da Luzostela continua a levar alguns automobilistas ao engano agora que o espaço está encerrado.
O novo traçado, que passa nas traseiras da Move Aveiro e do Banco Alimentar, abriu na passada semana.
Cidadãos queixam-se da falta de sinalização no local e dizem que o fecho da antiga passagem não resulta uma vez que naquele local a visibilidade era boa e a velocidade do comboio reduzida devido à proximidade da estação tornando a travessia mais segura.
Trata-se de uma travessia que aproveitava a passagem superior de Esgueira e que seguia junto à linha de caminho de ferro.
Uma cidadã aveirense decidiu mesmo pedir explicações à autarquia sobre a operação considerando que os acessos entre Esgueira e a Forca não melhoraram.
“Saliento que o trajeto feito em cadeira de rodas ou com carrinho de bebé pode ascender a perto de meia dezena de quilómetros (anteriormente de 2 Km). Uma vez que a tal Alameda aberta junto da Escola de Esgueira também não tem condições para se circular a pé até porque não existem passadeiras entre essa Alameda e a estrada perpendicular à N109 em direção à Avenida Dr. Lourenço Peixinho e a velocidade dos automóveis em média é elevada”.
Ana Gonçalves resolveu pedir à autarquia “o plano de obras” para tentar compreender os princípios da ideia para aquele local e apresentar sugestões.
Nota ainda a surpresa de muitos peões e automobilistas e regista falta de informação sobre a circulação no local. |