Diogo Machado diz que vai lutar contra o processo que o CDS lhe está a mover acusado de fomentar uma candidatura contra o Partido Popular nas últimas autárquicas. Apontado como mentor do projeto que levou Élio Maia às urnas, numa lista de independentes, o antigo dirigente do CDS diz que vai enfrentar o processo de expulsão.
“Fui acusado de crime lesa-partido e de instigar à revolta, contra uma Concelhia de Aveiro que não existe aos olhos da Lei. Como eu, muitas e muitos militantes do CDS Aveiro estão obrigados a contestar um processo de expulsão. Hesitei sobre a decisão a tomar, sobretudo pela pequenez e mediocridade de quem assim procede. Decidi defender-me, por mim, pelo CDS Aveiro, por tudo aquilo em que acredito e que uns poucos não conseguirão destruir”.
Para Diogo Machado, o caminho poderá ser longo mas vai até onde puder. “O CDS em Aveiro somos todos nós, os que respeitamos o passado para construir futuro. Daqui irei aonde for necessário e só pararei quando os valores vencerem a mesquinhez, os interesses e a baixa política”.
Ao que tudo indica, no caso do processo eleitoral em Aveiro, Diogo Machado será o único nome a figurar no processo. |