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11-11-2013

Representantes de partidos políticos de Ílhavo debatem actualidade na Terra Nova.


O presidente da concelhia de Ílhavo do PP diz que os indicadores económicos e o emprego "dão sinais positivos" e eram merecedores de ...

O presidente da concelhia de Ílhavo do PP diz que os indicadores económicos e o emprego "dão sinais positivos" e eram merecedores de mais atenção por parte dos que criticam o Governo.

Hugo Rocha considera que há uma tendência de melhoria que o país "deve valorizar". Chamado a comentar a greve da função pública, considera que a CGTP está a banalizar as greves. "A CGTP trata levianamente as greves gerais. Assim, as greves deixam de ter sentido. Muitos trabalhadores nem sabiam que havia greve. Estive com funcionários públicos que nem sabiam da existência da greve", referiu no programa de debate político 'Discurso Directo', na Terra Nova.

Daniel Santiago, do PCP, afirma que a greve da função pública "foi mais um sinal" em defesa dos serviços públicos. "Os trabalhadores estão dispostos a defender os seus direitos. Isso ficou demonstrado com a adesão à greve".

Carla Lima, do BE, considera que a austeridade continua a pesar sobre o rendimento dos cidadãos. "96 por cento da austeridade criada por opções políticas erradas, é paga pelas pessoas, pelo cidadão comum".

Carlos António Rocha, do PSD, lamenta que os indicadores positivos sejam ignorados e que o Governo do PSD seja responsabilizado pela situação do país confinando a crise a dois anos de poder. "Temos de ver o somatório dos anos em que diferentes forças políticas estiveram na gestão de Portugal. Não se podem ignorar os dados positivos da nossa economia, actualmente. O problema não se cinge aos dois últimos anos de governação", sublinhou.

Pedro Martins, do PS, considera que a greve "é um sinal natural" na vivência democrática. Recusa uma discussão sobre quem quer e quem não quer trabalhar. "Não podemos dividir os portugueses entre os que querem e os que não querem trabalhar. Eu não gostava de viver num país em que, o povo, a sofrer cortes desta natureza, esse povo não se manifesta-se", disse.


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