Ribau Esteves quer afirmar a vocação marítima de Aveiro e aproveitou a celebração do Dia Nacional do Mar para uma visita à praia de São Jacinto onde estão centradas atenções quanto a investimentos relacionados com a temática marítima. Presidente de Câmara, vereadores e técnicos estiveram no sábado na freguesia de frente marítima numa jornada intitulada “Aveiro tem Mar”.

Viagem de ferry, visita ao molhe norte na barra do Porto de Aveiro, espaço que o novo Executivo Municipal pretende que, num futuro próximo, seja alvo de uma intervenção de qualificação realizada em parceria com a Administração do Porto de Aveiro, permitindo a sua utilização pública.

Seguiu-se uma visita à obra do Centro de Alto Rendimento de Surf visando retomar e terminar esta obra que se encontra com execução parada há vários meses. Segundo estimativa da autarquia há obras a executar no valor de 310 mil euros e um prazo de execução mínimo de três meses.

A Câmara revela que foram iniciados contactos com a Fundação do Desporto, visando dar um novo rumo a este edifício, existindo a perspetiva de base de lhe dar a função de “Centro de Dinamização e Alto Rendimento de Desportos Náuticos”.

Na comitiva esteve integrada a Diretora Regional da Agência Portuguesa do Ambiente e Presidente do Polis Litoral Ria de Aveiro, Celina Carvalho, numa viagem pelos investimentos na frente-Ria e Cais dos Pescadores.

A intervenção de qualificação urbana e ambiental realizada pela Polis Litoral Ria de Aveiro está em fase de visto do Tribunal de Contas, “existindo ainda problemas de sustentabilidade financeira para resolver pela CMA”.

A autarquia admite alterações ao projeto do novo Cais dos Pescadores “encontrando-se o processo do concurso da obra em fase de visto do Tribunal de Contas e de negociação da garantia de financiamento pelo PROMAR, numa aposta que consideramos muito importante para as condições de trabalho da Comunidade Piscatória de S. Jacinto e da Ria de Aveiro”.

A Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto e os Estaleiros Navais foram também visitados e a autarquia assume a necessidade do aprofundamento da reflexão e do debate sobre novas oportunidades de aproveitamento, dinamização e exploração destas importantes áreas “que vivem num estado inaceitável de degradação”.