António Granjeia aproveita a mensagem de ano novo para assinalar a comemoração dos 110 anos de vida do Clube dos Galitos no dia 25 de Janeiro salientando que o Clube dos Galitos “consolidou-se como o Clube da Formação de Aveiro”.

Em contexto de crise consegue atingir resultados históricos como a medalha de prata para o nadador Diogo Carvalho o que na leitura do presidente do Clube é até ao momento “o maior feito desportivo de um atleta que sente e veste as cores do nosso clube desde sempre”.

“O Diogo lidera uma plêiada de jovens cujas participações internacionais em representação de Portugal nos emocionam como são os casos de Cristiana Valente, Pedro Palma, Rita Amador, Sérgio Silva, Ana Margarida Rodrigues, João França, Marco Vides, Henrique Aguiar, João Oliveira, Tiago Maia e Gil Maia ou dos treinadores Élio Terrível e José Velhinho”.

Os Galitos regista títulos nacionais em modalidades como o triatlo, ciclismo, xadrez e natação e no basquetebol foi considerado o maior clube federado nacional. No final de mais um ano, o destaque vai para o lançamento de uma nova modalidade com a prática do rugby.

Quanto às condições materiais, 2013 foi o ano de aquisição de três novas embarcações de remo de competição custeada por empresas aveirenses, pela junta de freguesia da cidade e por ex-atletas da modalidade; ano de recuperação dos danos que a intempérie de janeiro causou na sede, na piscina, pavilhão e posto náutico e ano de obras de manutenção na piscina e no pavilhão.

O presidente do Clube considera que a continuar com a “mesma determinação na formação dos jovens, rigor na gestão financeira, idêntica qualidade e empenho dos treinadores, o mesmo espírito de sacrifício dos nossos atletas, o enorme amor ao clube dos seccionistas e colaboradores, o novo ano de 2014 só poderá ser simpático para o Clube dos Galitos”.

O dirigente não deixou de criticar a classe política pela época de austeridade que se vive. “Não deixaremos que a mordaça da crise nos tolha a imaginação e competência para fazermos melhor. Sequer deixaremos que nos cale a indignação quando nos sentirmos injustiçados pela incompetência reinante dum estado que nos trata, quase sempre, como um dano colateral. Devemos continuar a denunciar quem teima em premiar os medíocres, incentivar projetos insustentáveis ou irrelevantes para a nossa sociedade e que beneficiam sempre os mesmos. O Estado existe para regular, não para atrapalhar. Nós mostramos todos os dias que sabemos fazer mas não conseguimos escalar montanhas que não têm fim, tal a burocracia ou as regras que cegamente nos são impostas. Mantemo-nos um clube aberto à comunidade e à Região da Ria de Aveiro que nos viu nascer. Estamos em tempo de integrar, de partilhar e de sermos solidários. A divisão do movimento associativo é desintegradora, diminuidora das suas potencialidades só fortalecendo as pequenas vaidades”.