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13-02-2014

Ílhavo: PS faz avaliação aos primeiros três meses de mandato e diz que autarquia está “em gestão corrente”.


O PS de Ílhavo faz avaliação aos primeiros três meses de mandato de Fernando Caçoilo na Câmara de Ílhavo e diz que a autarquia ...

O PS de Ílhavo faz avaliação aos primeiros três meses de mandato de Fernando Caçoilo na Câmara de Ílhavo e diz que a autarquia está “em gestão corrente”.

Fala em sinais de crispação ao fim de 3 meses e dá como exemplos os processos de eleição da Mesa da Assembleia Municipal e dos Deputados da Assembleia Intermunicipal da Região de Aveiro considerando que a maioria PSD em Ílhavo quis “ignorar uma pluralidade reforçada nos órgãos autárquicos em consequência das eleições autárquicas, e o reforço da representação do Partido Socialista nos órgãos autárquicos”.

Aponta como negativa a suspensão de mandato de Rui Dias, eleito para a Assembleia Municipal, para assumir funções de Assessor Jurídico do Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo. Para o PS tratou-se de “desrespeito pelos eleitores”. Nas contas dos primeiros meses, o PS fala da troca de comunicados e das posições assumidas pelo PSD por ocasião das eleições internas do PS naquele que terá sido o momento mais acalorado do debate político.

Finalmente, o PS aborda o processo de elaboração do Orçamento sem que os partidos fossem ouvidos considerando que há desrespeito pela Lei. “A maioria PSD e o seu Executivo Municipal demonstraram já a sua falta de ambição no entendimento do papel do município em enfrentar, ao lado das pessoas, os problemas do concelho”, refere a concelhia liderada por Sérgio Lopes apontando como exemplos as taxas de derrama e a não redução do IMI.

“A Câmara Municipal não mostra a mais ténue vontade de aliviar a carga fiscal sobre as empresas e sobre as famílias do nosso concelho, em tempos de tanta dificuldade”.

Para o PS falta também conhecer uma visão para o futuro do município naquilo que diz respeito à estratégia de captação e aplicação dos fundos europeus do próximo quadro comunitário de apoio. “A verdade é que o Executivo Municipal liderado pelo PSD não fez nada nos primeiros três meses de mandato. Limita-se à gestão corrente do Município. Este é o balanço: a Câmara Municipal está amorfa, quando mais os ilhavenses precisam de uma autarquia forte, ativa e liderante”.

Em contraponto, a concelhia do PS dá nota positiva ao executivo da Junta de São Salvador, agora liderada por João Campolargo. “A Junta de Freguesia de São Salvador mudou. Dignificou a sua imagem junto da população, incutindo rigor à organização dos serviços da Junta. Está mais presente na vida da comunidade e na resolução dos problemas quotidianos da freguesia e dos seus habitantes”.

A concelhia Socialista diz que a Junta é uma bandeira do que deve ser uma governação “pró-activa na tentativa de impulsionar a dinâmica social, cultural e económica da freguesia”.

“Esta é a marca de uma governação socialista, bem interpretada pelo Executivo da Junta de Freguesia de São Salvador. Autarcas que não se resignam a papéis secundários, que se empenham por intervir positivamente, em todas as dimensões, na melhoria da qualidade de vida das pessoas”.


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