Aveiro está perto de recordar, homenagear e reviver a época gloriosa dos Rallys. Um grupo de aficcionados da modalidade e do ambiente que envolve as corridas de carros juntou-se na organização de um evento que quer recuperar a alma da 1.ª e 2.ª edições do Rally Princesa Santa Joana e que em 1972 e 1973, respectivamente, fizeram a cidade de Aveiro “parar”, perante o ronco dos motores e os gritos do público. A organização, que prefere manter-se no anonimato, defendeu ao Diário de Aveiro que este evento, agendado para dia 17 de Maio e inserido no programa comemorativo das festas da Cidade, quer lembrar às gerações mais novas que Aveiro já teve muita tradição no desporto automóvel. Os Rallys “empenhavam” completamente o centro da cidade, especialmente, a Avenida Dr. Lourenço Peixinho para a realização das provas de perícia e o público aderia em massa e de forma muito entusiasta. Uma tradição que, ao contrário de outras, se perdeu com o passar das décadas, mas mantém-se na memória daqueles que presenciaram algumas corridas ou até participaram nelas, como é o caso de Zé Lú, actual director da Companhia da Dança de Aveiro, ou o Dr. Silveira, advogado que ainda exerce em Aveiro.Intitulados Amigos do Rally Princesa Santa Joana, a organização deste evento, aficcionados das quatro rodas motorizadas e que inclui antigos corredores, apontou a data do evento para 17 de Maio para se aproximar do dia da Padroeira da Cidade (comemorado a 12 de Maio) e que deu nome ao Rally de 72/73. Dele faz parte a realização de uma exposição de carros antigos e carros de Rally, em frente ao Centro Cultural e de Congressos de Aveiro.