As Corporações de Bombeiros aveirenses e a Câmara de Aveiro assinaram hoje de manhã os protocolos de cooperação.

Os protocolos, apesar de apresentarem ainda “algumas insuficiências”, estabelecem um montante de 150 mil euros para os Bombeiros Velhos e 175 mil euros para os Bombeiros Novos.

Os Bombeiros e a autarquia acordaram ainda uma nova metodologia de gestão dos Serviços de Protecção Civil, que passa para a alçada dos Bombeiros, num processo de cooperação institucional.

Albuquerque Pinto, dos Bombeiros Novos de Aveiro, falou do impacto e utilidade que os Bombeiros tem em Aveiro, e reforçou a importância do "respeito pelos prazos do pagamento".

"A Câmara, no processo do pagamento dos subsídios, tem de ser muito disciplinada. Se assim não for não nos permite uma boa administração nem fazer uma boa gestão", vincou, adiantando que "a minha corporação gere 1,1 milhões anualmente, as pessoas admiram-se com este montante e com a nossa intensa actividade. A nossa capacidade de 'combate' é superior à dos Bombeiros Sapadores do Porto. Estamos bem e prontos para garantir a protecção dos cidadãos. Somos o único 'braço armado' da cidade. Somos sempre os primeiros a chegar e estamos sempre disponíveis. Temos de contar com o subsídio da Câmara, que é pouco, mas tem de ser assim", disse Albuquerque Pinto.

Na sessão de assinatura dos protocolos realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelho, Vítor Silva, líder dos Bombeiros Velhos da cidade, mostrou-se disponível para uma cooperação permanente com a autarquia, vincando a sua posição sobre o projecto da Protecção Civil em Aveiro. "A Protecção Civil, como estava, não fazia sentido. Nós é que somos a 'protecção civil'. Louvo o esforço feito pela Câmara. Este dinheiro é bem vindo", disse.

A 'Protecção Civil' acaba em Aveiro. Essa acção de socorro e apoio será sustentada pelos Bombeiros locais a partir do dia 1 de Maio.