O empresário que fundou a famosa Califa, que passou a chamar-se Artlabel Industry depois de adquirida pela banca, não será o responsável pela dívida de 322 mil euros ao Estado relativa a retenção de impostos dos salários dos funcionários, tendo em conta o que afirmou, ontem, o seu filho, no Tribunal de S. João da Madeira.
“Alguém tomava decisões, mas não era ele”, disse Carlos Teixeira da Silva, garantindo que, a partir do momento em que os activos da empresa foram vendidos, em 2008, José Joaquim Teixeira da Silva, hoje, com 73 anos, deixou de ter qualquer autoridade na gestão. Esta foi, entretanto, assumida por um gestor indicado pelo Finibanco e que, na sua perspectiva, limitava-se a “cumprir os interesses” da instituição bancária.
|