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01-05-2014

1º de Maio: “Governo pretende transformar em definitivos os cortes nos salários e pensões que juraram ser provisórios” – Adeli


O coordenador da União dos Sindicatos de Aveiro comentou hoje as medidas apresentadas, ontem, pelo Governo no âmbito do Documento de ...

O coordenador da União dos Sindicatos de Aveiro comentou hoje as medidas apresentadas, ontem, pelo Governo no âmbito do Documento de Estratégia Orçamental.

Adelino Nunes aproveitou as comemorações do 1º de Maio para acusar o Governo de pretender “transformar em definitivos os cortes nos salários e pensões que juraram ser provisórios e fazer novos cortes na retribuição e aumentar a TSU dos trabalhadores e aumentar o IVA em mais, 0,25%, o que significaria uma quebra do rendimento disponível dos trabalhadores, pensionistas e reformados e prosseguindo com as injustiças, as desigualdades e o empobrecimento dos trabalhadores e do povo”.

O dirigente sindical defende que “a luta é o caminho para travar e derrotar uma política que está a levar o país ao desastre económico e social”.

Adelino Nunes considera que as Europeias de 25 de Maio serão ocasião “para mostrar o cartão vermelho aos que lá, como cá, trazem a miséria, o desemprego, o empobrecimento e a desesperança para a vida dos Portugueses”.

Depois da celebração do 25 de Abril e do Dia do Trabalhador, as atenções estão voltadas para a semana de luta, entre 26 e 31 de Maio, na celebração dos 40 anos da conquista do Salário Mínimo Nacional. Os sindicatos exigem a actualização para 515 euros já a partir de 1 de Junho.

Seguem-se duas manifestações, a 14 e 21 de Junho, no Porto e em Lisboa, para “abrir caminho à construção de uma política alternativa, de Esquerda e Soberana, que sirva os interesses dos trabalhadores, do povo e do país”.

Na manifestação do 40º aniversário da comemoração do Dia Internacional do Trabalhador a marcha de Aveiro voltou a repetir palavras de ordem usadas no 25 de Abril.

Joana Dias, dirigente da Interjovem, reclamou mais respeito pelos direitos dos jovens trabalhadores, "que estão confrontados com um enorme desemprego, baixos salários, muita precariedade e emigração forçada" e afirmou que “a luta vai continuar e cada vez mais forte”.


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