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06-05-2014

País: Partidos não acreditam que saída da troika signifique fim da austeridade.


O PS diz que o Governo não tem palavra. Sérgio Lopes, Presidente da Concelhia do PS de Ílhavo, vê no aumento de impostos mais uma ...

O PS diz que o Governo não tem palavra. Sérgio Lopes, Presidente da Concelhia do PS de Ílhavo, vê no aumento de impostos mais uma falha no contrato de confiança que deveria existir entre quem governa e os cidadãos do país. Sublinha que a saída da Troika não representa o fim da austeridade.

“É preciso que o país pense se quer continuar a ficar subjugado a esta austeridade que é interpretada por indivíduos que gozam com a nossa cara. Ainda há pouco diziam que não havia mais impostos. Quinze dias depois o que temos é o contrário”.

Flor Agostinho, do PSD, diz que António José Seguro está a prometer aquilo que não vai poder cumprir. “Todos sabemos o que foram os três anos e como chegámos aqui. Todos sabemos o que diz o contrato da Troika. Temos que pagar. Isso foi dito ao Sócrates. Depois admiram-se que tenhamos de apresentar relatórios de seis em seis meses. Admira-me é o povo acreditar que o Sr. José Seguro vai fazer o que promete”.

Carla Lima, do BE, diz que a austeridade veio para ficar mesmo depois da saída da Troika. “É o governo que diz que os salários e as pensões vão ter cortes. Só tem outros nomes. Para este governo não há limites ao saque de quem trabalha e à destruição da economia. O Governo tem uma palavra que vale zero”.

Hugo Rocha, do PP, diz que o aumento de impostos acaba por ter justificação como garantia de sustentabilidade para a segurança social. “Ninguém gosta de pagar mais mas é para bem futuro da sustentabilidade da segurança social. É um aumento de impostos encaminhado para as pensões”.

Daniel Santiago, do PCP, diz que o Governo faltou à palavra com o aumento de impostos. “O Governo diz que o país está melhor mas vem mais IVA e mais TSU. As manifestações cresceram mais uma vez no 25 de Abril e no 1º de Maio. Nas próximas eleições mais uma vez vamos ver a abstenção a crescer”.


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