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09-05-2014

Câmara de Aveiro não pode investir quatro milhões para renovar frota de autocarros para transporte público.


"Temos uma empresa falida. Nos últimos anos deu mais de dois milhões de euros de prejuízo por ano. Discordamos do acordo feito com a ...

"Temos uma empresa falida. Nos últimos anos deu mais de dois milhões de euros de prejuízo por ano. Discordamos do acordo feito com a TRANSDEV, o contrato entre a Câmara e a MoveAveiro foi chumbado pelo Tribunal de Contas", assim, segundo Ribau Esteves, está garantida a extinção da empresa e "estamos a estudar cenários alternativos", sublinhando que a Câmara "pode passar a gerir os transportes públicos ou concessionará o transporte rodoviário e marítimo a privados".

Ribau Esteves, respondia assim, esta tarde a Eduardo Feio (PS), na reunião pública de Câmara realizada em Nariz.

Eduardo Feio sublinhou a importância de se acautelar o serviço de transporte público colectivo.

O final do contrato com a TRANSDEV estará confirmado deixando a empresa de fazer as 'linhas' da MoveAveiro. "É urgente uma solução para o problema. Em Setembro ficaremos sem o serviço e não sei se estamos em condições de continuar a assegurar o transporte público. A autarquia tem de arranjar uma solução, seja ela qual for", referiu Eduardo Feio (viajou de autocarro até Nariz. A viagem demorou 40 minutos).

Ribau Esteves não desvendou o 'novo modelo' aplicável ao transporte público aveirense, "estamos a estudar hipóteses, a analisar os custos", sublinhou. "Só para por a frota em ordem teríamos de investir quatro milhões de euros. Uma Câmara falida tem de ter juízo na decisão a tomar. Estamos a reunir com empresas do sector e com sindicatos para se encontrar a solução mais equilibrada, que preste um bom serviço aos cidadãos e que seja equilibrada financeiramente. Por exemplo para trazer pessoas para aqui não precisamos de um autocarro de 50 lugares, bastaria uma carrinha de nove lugares", disse.


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