A Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro assinalou esta sexta-feira, o 10.º aniversário. "Uma década a promover a ciência", sublinhou Pedro Pombo, director da 'empresa'.

Todos os espaços da Fábrica receberam, durante o dia, centenas de visitantes, a sua maioria crianças e jovens.

Um dia de aniversário vivido "com grande intensidade" e reconhecimentos públicos "merecidos", vincou, numa "escola muito fixe", segundo um testemunho de uma jovem, Ana Paula (14 anos), à reportagem Terra Nova.

O Reitor da Universidade de Aveiro, Manuel Assunção, num discurso muito descontraído e bem humorado, no decorrer da cerimónia formal, disse que a Fábrica "é um elemento de coesão institucional. Temos a colaboração de muitos professores, unidades de investigação e departamentos da UA, o que nos permite continuar a construir os nossos módulos e sermos exportadores de conhecimento. Já instalámos um Centro em Cabo Verde e no Mindelo, entre outros projectos internacionais", sublinhando que a UA e a Fábrica "protagonizaram o primeiro projecto do 'Horizonte 20-20' que veio para Portugal", disse.

Para Manuel Assunção, a parceria com a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) "é muito fecunda". "Temos feito um importante trabalho estruturado, 'pensando' a Região com a Região, suscitando o entusiasmo de todos para a ciência. Sem isto não há cidadania", vincou.

Ribau Esteves, Presidente da CIRA elogiou o trabalho da Fábrica. "Um dos projectos mais difícil de iniciar foi esta parceria com a Fábrica, para promovermos a cultura científica nas nossas escolas".

Para 'arrancar', a parceria, foi discutida durante dois anos. "Tudo tinha de correr na perfeição. O sucesso tinha de ser absoluto porque havia resistências na CIRA. O último relatório de avaliação revelou uma nota altíssima. Mérito vosso e prometo que continuaremos parceiros", garantiu.