Na reunião, realizada no Salão Nobre da Associação Comercial de Aveiro, o presidente adjunto do clube, Nuno Quintaneiro, sublinhou que existem várias contingências que podem trazer alterações ao orçamento apresentado.
Essas contingências passam sobretudo pelo desfecho ainda desconhecido do processo especial de revitalização (PER) do clube ou ainda pela situação de incerteza quanto à manutenção do actual pavilhão.
De ressalvar também que está em execução uma auditoria financeira ao clube feita por uma entidade externa, realizada por recomendação do conselho fiscal cessante, e cujos resultados ainda se aguardam.
No final da AG, Nuno Quintaneiro mostrou-se esperançado na aprovação do PER, frisando que "estão a ser apresentadas aos credores propostas de modo a que possam existir os votos suficientes necessários" para o aprovar.
"Os antigos dirigentes devem ter um papel estratégico neste plano e ser parceiros do clube na reabilitação porque estiveram envolvidos na gestão que originou parte significativa dos créditos que estão a ser reclamados" acrescentou.
Nuno Quintaneiro frisou ainda que o clube de Aveiro está "dependente da posição da Câmara Municipal de Aveiro, principal credor do Beira-Mar", mas acredita que esta "é uma entidade interessada na sobrevivência do clube".