Ontem de manhã mais de 100 utentes do Polo de Saúde de Nossa Senhora de Fátima concentraram-se à porta do edifício, não para irem à consulta mas antes para protestar pela falta dela. O médico de família que dava resposta a esta freguesia, com pouco mais de 1900 pessoas, deixou de dar consulta dia 12 de Março. Desde então, os utentes, predominantemente idosos, com parcos recursos e muitos deles com problemas de saúde a necessitarem de acompanhamento regular estão à espera.
Já são cinco meses à espera e a desesperar pelo regresso do médico ou de um seu substituto, mas que traga a normalidade a este polo de saúde. Ontem de manhã juntaram-se para protestarem, a uma só voz, a sua indignação e revolta “por não termos acesso a um direito que nos assiste: um médico para nos tratar”, dizia Maria da Silva Marques.
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