Gonçalo Rocha e seus pares no executivo permanente – socialista – do município de Castelo de Paiva estão a equacionar “a possibilidade de suscitar a intervenção do Ministério Público [MP] e/ou de outras instâncias competentes”, na sequência do relatório feito pela Inspecção-Geral de Finanças (IGF), após uma auditoria financeira realizada na autarquia.
“Desproporcionadas, infundadas, tendenciosas, incongruentes e incorrectas”; no essencial, “sem qualquer sustentabilidade” - assim são definidas as conclusões retiradas pela IGF.
A auditoria incidiu sobre o “controlo da contratação pública na administração local autárquica” e sobre um conjunto de denúncias, abrangendo um período temporal que incluiu dois mandatos: de Janeiro de 2009 a 30 de Junho de 2012.
O relatório imputa a Gonçalo Rocha “a preterição de regras de contratação no âmbito de processos de empreitadas e de aquisição de bens e serviços”. E ao actual executivo em permanência “a inobservância de regras atinentes ao processo de alienação de prédio propriedade do município”.
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