Nove arguidos, entre os quais empresas ligadas ao ramo das sucatas, respondem, no Tribunal da Feira, por um alegado esquema de facturas falsas que terá lesado o Estado num milhão de euros.
Os principais suspeitos são uma firma de Espinho e os seus dois sócios-gerentes que, concluiu a investigação, retiveram, entre 2005 e 2007, valores exorbitantes em IVA e IRC.
Ontem, na primeira sessão do julgamento, os sucateiros assumiram parte dos factos de que são acusados, explicando que compravam sucata sem passar facturas e que, por esse motivo, viam-se obrigados a comprar os documentos forjados (a outros arguidos no mesmo processo) e que, depois, inflaccionavam os montantes (entre 30 a 40 por cento). “Como eu vendia tudo facturado, precisava equilibrar as compras e as vendas”, explicou um dos acusados.
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