O reformado que, há um ano, foi encontrado morto em casa, em S. Roque, Oliveira de Azeméis, poderá ter sido assassinado pelo marido da neta, que está a ser julgado no Tribunal da Feira pela prática de um crime de homicídio qualificado.
O cenário com que as autoridades se depararam, na noite de 21 de Janeiro de 2014, levantou desde logo suspeitas. Germano Borges, viúvo, de 75 anos, já não apresentava sinais vitais e o arguido estava deitado no chão, nas traseiras do prédio, apresentando ferimentos graves alegadamente resultantes de uma queda de quatro andares.
O relatório da autópsia ao corpo do septuagenário indica que a causa da morte foi asfixia, processo que, defendeu ontem a procuradora do Ministério Público (MP), “só pode ocorrer com intervenção de terceiros”.
Segundo a magistrada, que pediu uma pena não inferior a 15 anos de prisão para o presumível homicida, resultou provado, “sem qualquer tipo de sombra de dúvida”, que Joaquim Almeida, com formação superior em contabilidade “tirou a vida a Germano”, na sequência de uma discussão motivada por questões financeiras.
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