Diário de Aveiro: Escreveu estes livros por ter medo de ser esquecido?
Alberto Souto: Não tenho essa angústia existencial. O que hoje está na minha agenda profissional até é o “right to be forgoten”. Mas uma comunidade deve ter memória. A verdade histórica é feita de vários olhares. Os livros servem para documentar o meu. São contra o Alzheimer político de alguns e para a informação de todos.
Lembra-se da primeira vez que lhe falaram na sua candidatura à Câmara?
Sim, claro. Eu era um jovem já com alguma intervenção na imprensa local. Filipe Neto Brandão era ainda mais jovem e correu o risco de convidar um independente.
Qual foi a sua primeira reacção, o primeiro impulso?
Contentamento pelo desafio e apreensão. Não tinha experiência partidária, mas sabia o que Aveiro precisava e qual era o caminho.
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