Diário de Aveiro: O que significa para o CAI este 25.º aniversário?
José Alves: Na altura em que o Centro de Acolhimento Infantil (CAI) nasceu sentiu-se a necessidade de criar uma instituição para dar apoio às crianças, devido aos problemas que havia na comunidade. E essa continua a ser a principal razão de ser do CAI: acolher crianças em situação de risco. Havendo uma instituição deste género, que está há 25 anos no terreno, não podíamos deixar de assinalar a data, principalmente, como forma de reconhecimento, pelo trabalho desenvolvido nesta área. Esta data também é importante para dizermos à comunidade que continuamos cá, para dizermos aos nossos funcionários que reconhecemos o mérito e o trabalho deles, e mostrar aos nossos parceiros que podem continuar a contar connosco, porque nós também continuamos a contar com eles. Uma celebração é sempre um ponto alto em que se faz uma retrospectiva e uma análise do que tem sido feito, de forma a contribuir para que nos apercebamos de coisas que têm sido menos boas e que precisamos de corrigir.
Quais as conclusões tiradas dessa análise que foi feita?
A análise é feita por nós, por isso, pode ser facciosa (risos). Entendemos que tem sido um bom trabalho mas, acima de tudo, regozijamo-nos com as referências que nos chegam do exterior, que têm sido muitas e que nos dão ânimo para continuar a estar atentos e disponíveis para servir.
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