Diário de Aveiro: Perante a excelente média que alcançou no final da licenciatura em Bioquímica, na Universidade de Aveiro (UA), no ano lectivo 2014/2015, não há como fugir à pergunta óbvia: qual foi o segredo para atingir 19 valores?
Catarina Correia: Não sei se há propriamente um segredo. É algo que depende da forma de trabalhar de cada um. Em todo o meu percurso académico tive sempre boas notas em todas as áreas (à excepção de Educação Física), apesar de ter um método de estudo diferente para cada uma delas. Há disciplinas que exigem um acompanhamento contínuo ao longo do semestre, enquanto outras requerem períodos de trabalho de grande intensidade, mas de forma mais espaçada. Procuro sempre dar o meu melhor em tudo o que faço, independentemente de gostar mais ou menos do assunto tratado, mas nem sempre as coisas me saem como eu quero logo à primeira. Por isso, diria que o meu principal segredo foi a persistência, saber quando não desistir. Fui muitas vezes fazer melhoria a notas que já eram consideradas muito boas, mas às quais eu sabia que podia ter dado mais de mim e feito melhor. Muitas pessoas nem tentariam melhorar um 18, por acharem que não era possível ter melhor. No entanto, eu sempre fui muito exigente e competitiva comigo própria, o que me levou a tentar fazer mais e melhor. O facto de ter muito apoio em casa também foi fundamental para isso, sempre me transmitiram muita confiança nas minhas capacidades.
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