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01-04-2003

Tribunal julga ucranianos e advogada


Águeda

Imigração ilegal Tribunal de Águeda julga ucranianos e advogada portuguesa O Tribunal Judicial de Águeda julga, a partir de segunda-feira, quatro ucranianos e uma advogada de Albergaria-a-Velha, alegadamente envolvidos numa rede de imigração ilegal e extorsão, disse hoje fonte ligada ao processo. Os quatro ucranianos, com idades compreendidas entre os 20 e os 45 anos, são acusados pelo Ministério Público dos crimes de associação criminosa, auxílio à imigração ilegal, extorsão, sequestro e roubo. A advogada é corresponsabilizada pelos mesmos crimes, excepto sequestro e roubo, uma vez que lhe caberia apenas tratar de questões burocráticas. Segundo a fonte, os cinco arguidos foram responsáveis pela introdução ilegal em Portugal de «várias centenas de pessoas« oriundas do Leste Europeu, aliciadas pela perspectiva de um emprego e pelo processo de legalização. Segundo a mesma fonte, as autoridades policiais receberam queixas de que os arguidos continuavam a exigir mensalmente dinheiro aos seus compatriotas. Para garantir esses pagamentos, levavam-lhes passaportes e outros documentos como garantia, além de ameaçarem a sua integridade física e a sua liberdade. Foi a partir dessas denúncias que começaram, em 1998, as investigações da Polícia Judiciária (PJ), levando à detenção dos quatro arguidos no ano passado, que estão em prisão preventiva. A advogada ficou apenas sujeita ao termo de identidade e residência. A alegada rede forneceu mão-de-obra a várias empresas de Aveiro, Albergaria-a-Velha, Oliveira do Bairro, Águeda e Anadia. Neste processo serão ouvidas cerca de 70 testemunhas, sendo em maior número as de acusação (53), entre cidadãos do leste e responsáveis das empresas onde os imigrantes foram colocados. Lusa (26 Out / 16:43)

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