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01-04-2003

Fábrica da Água do Luso desloca-se para Vacariça


Luso

Luso Fábrica da Água do Luso desloca-se para Vacariça, a 3 km.s A Sociedade Água do Luso (SAL) vai investir 10 milhões de euros (2 milhões de contos) na deslocação da fábrica para Vacariça e no desenvolvimento de um empreendimento turístico-termal, anunciou ontem a empresa durante as comemorações dos seus 150 anos. A transferência das actividades fabris para a fábrica do Cruzeiro, em Vacariça, a 3 quilómetros da vila do Luso, que se iniciará em 2003 e deverá estar concluída em 2005, representa um investimento de 7 milhões de euros (1,4 milhões de contos). A decisão de deslocar a empresa tem por base a impossibilidade de expandir as actuais instalações da fábrica e o facto de a área em que está localizada actualmente estar classificada no Plano Director Municipal (PDM) como área de turismo, lazer e equipamento colectivo, explicou o director financeiro da SAL. Segundo João Frias, este projecto vai permitir aumentar a actual capacidade instalada da empresa, de 1 milhão de litros por dia, em cerca de 30 por cento. «Por outro lado, esperamos reduzir os custos em cerca de 20 a 25 por cento com esta operação«, adiantou. Actualmente, os custos operacionais da empresa rondam os 20 milhões de euros (quatro milhões de contos). A SAL tem 33,4 por cento da quota de mercado das águas lisas. Das três marcas de água comercializadas - Luso, Cruzeiro e Fonte Viva - a Luso detém a maior quota: 26,9 por cento. Neste momento, o negócio do engarrafamento de água representa 92 por cento do volume de negócios total da empresa. Após a deslocação da fábrica, a empresa vai apostar no desenvolvimento do empreendimento turístico termal, que implica a remodelação e modernização das instalações termais e um relacionamento mais directo entre o hotel e as termas. O plano em estudo prevê um +upgrade+ do hotel e a criação de um imobiliário turístico, a construção de um SPA e as respectivas unidades complementares, explicou o director financeiro. Este projecto deverá estar concluído em 2007. Segundo o administrador-delegado da empresa, João Barreiras Cardoso, a SAL está a estudar propostas de empresas nacionais e internacionais do sector turístico para eventuais parcerias. Em 2002, a empresa espera alcançar uma facturação superior a 40 milhões de euros (8 milhões de contos) nas duas áreas de negócio - engarrafamento de água e exploração do hotel e termas - e um EBITDA próximo dos 8 milhões de euros (1,6 milhões de contos). Lusa (8 Dez / 14:18)

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