O presidente da Câmara de Aveiro diz que o presidente da empresa “Infraestruturas de Portugal” que agrupa Refer e Estradas de Portugal falou corretamente quando disse que não haverá auto-estrada entre Aveiro e Águeda mas despistou-se quando falou em duas auto-estradas disponíveis para essa ligação. Ribau Esteves comentava a visita de António Ramalho ao Porto de Aveiro para explicar que o administrador público não foi rigoroso na forma como abordou o problema.
“Despistou-se. Teve uma frase que lhe saiu mal. E o despiste tem uma parte de grande razoabilidade e inteligência quando ele diz que não há nova auto-estrada. Depois meteu os pés pelas mãos quando disse que já há duas auto-estrada entre Aveiro e Águeda. Ele veio tratar de comboios e os jornalistas mudaram o modo de transporte e todos temos as nossas saídas menos cuidadas”.
A resposta de Ribau Esteves à intervenção de Nuno Marques Pereira, do PS, que notou falta de articulação entre autarquias locais que defendem a variante Aveiro – Águeda. Ribau Esteves diz que a variante integrada no Plano Intermunicipal de Transportes será candidatada a fundos comunitários.
“Ninguém quer uma auto-estrada, ninguém tem 100 milhões para a construir uma. Para resolver os problemas de acesso às industrias e à Estação de Eirol e para criar uma variante urbana a Azurva e Eixo defendemos a via em formato de variante rodoviária. Há uma estimativa de custos de 20 milhões. Não precisamos do EP para nada. Esta via não está no plano rodoviário nacional”.
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