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09-06-2015

“É a primeira vez que o Primeiro-Ministro assume, de viva voz, a opção pela ligação Aveiro – Salamanca” – Ribau Esteves.



O Presidente da Câmara de Aveiro espera que os Governos de Portugal e Espanha acordem de uma vez o mapa de ligação ferroviária das zonas portuárias de Sines e Aveiro e diz que recentes declarações do Primeiro-Ministro, em Coimbra, realçam o sinal de esperança da decisão política por um eixo que ligue Aveiro, Viseu, Guarda e Salamanca.

“É a primeira vez que o Primeiro-Ministro assume, de viva voz, a opção. Estamos a trabalhar, Regiões Centro e Norte, as ligações transversais a Espanha. Na parte sul, a ligação de Sines a Espanha por Badajoz. No caso de Aveiro a ligação a Salamanca por Viseu. É uma nota de compromisso que será incluída na revisão do PDM. Essa operação de termos na plataforma multimodal de Esgueira e Cacia uma base vai permitir ampliação e episódios importantes à volta. A área industrial será ampliada e a área habitacional será respeitada”.

Declarações de Ribau Esteves no período antes da Ordem do Dia em Cacia. A CIRA assume que a gestão do dossiê do Baixo-Vouga é mudança de estratégia com a chamada dos Municípios aos projetos de valorização.

O dique do Baixo-Vouga deverá avançar para a segunda fase e existe a ambição de construir uma ponte dique para segurar águas salgadas e permitir ligação entre margens compensando a destruição da ponte de Vilarinho.

Qualificar caminhos, lançar novas obras hidráulicas e apostar no Polis II são argumentos que a autarquia quer reforçar com a candidatura das obras a fundos comunitários. “Estamos num momento em que depois de entregar esse trabalho, a 21 Maio, existe momento de avaliação por uma comissão de especialistas. Depois começaremos a negociação com os gestores de fundos comunitários. Quero agradecer a Casimiro Calafe a colaboração que deu. É preciso gente de boa memória para que o que projetamos seja bem feito. Estou a engraxar porque há muito trabalho pela frente e precisamos de si”.

O autarca falou perante cerca de 60 munícipes que se deslocaram ao pavilhão da Coletividade Popular de Cacia para dizer que defende planos realistas. “Tem que haver realismo em questões como as loucuras de pistas de remo. Respeitamos esse histórico mas devemos primeiro cuidar desta toalha de água”.

Ribau Esteves referiu-se ainda à alteração ao plano de pormenor da zona industrial de Cacia (Portucel). Na sua base está a criação de condições para a construção de uma fábrica de papel.

Eduardo Feio, do PS, concordou com a prioridade dada à defesa do Baixo-Vouga. “Concordamos com a questão do dique que é uma ambição histórica”, disse o autarca que foi candidato à presidente de Câmara.

João Sousa (PS) afirmou-se nostálgico. “Estive aqui há 50 anos com o meu pai e vir aqui é sentir-me nostálgico. Há aqui muito potencial. Os dinheiros não são muitos mas queria deixar este testemunho”. O vereador chamou a atenção para a relação com o espelho de água ou elementos que deveriam dar a imagem de cidade de água. 

 

 


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