Se há chicotadas psicológicas que resultam, a troca de Carlos Simões por Rui França, foi um tónico importante para o Oliveira do Bairro alcançar uma vitória sem mácula diante de um também aflito Pombal. Os Falcões surgiram em campo mais soltos, mais determinados, e com grande vontade de vencer na primeira batalha de dois jogos seguidos em casa, agora é preciso não perder a embalagem. Em Viseu, o Águeda começou o jogo a perder, virou o resultado ainda na primeira parte, mas, depois, não evitou a pressão do Académico e perdeu. Uma derrota que deixa os Galos a escasso ponto dos lugares de descida. O Pampilhosa também não foi feliz em Espinho. Os ferroviários resistiram, o maior tempo possível, mas, em dois minutos, viram esfumar-se a possibilidade de trazerem um ponto. Devagar devagarinho, o Anadia vai fazendo pela vida. Em casa, frente ao Fornos de Algodres, de António Flávio, a equipa de Mariz marcou um golo, suficiente para garantir os três pontos e continuar isolado no quarto lugar. A próxima jornada é de extrema importância para os três secundários. Como atrás se disse, o Oliveira do Bairro volta a jogar em casa, diante do Portomosense, rei dos empates, equipa extremamente difícil quando actua fora. Os Falcões estão cientes das dificuldades do jogo, ainda mais perante um adversário directo, contudo, caso a equipa tenha a mesma consistência, arreganho e determinação como no jogo com o Pombal, então a vitória estará muito mais perto de ser uma realidade. O Águeda fará a recepção ao Vilafranquense. Um jogo em que está obrigado a ganhar, sob pena de cair ainda mais na classificação. Será concerteza um jogo dramático. O Pampilhosa também joga em casa, com o Marinhense, último classificado. Como é um adversário directo, os ferroviários terão forçosamente de ganhar. Uma vitória deixará a equipa mais tranquila. O Anadia joga em Sátão, adversário que costuma criar algumas dificuldades quando joga no seu reduto. Todavia, os Trevos estão moralizados, a praticar bom futebol, não devem perder.

Manuel Zappa zappa@jb.pt