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12-04-2004

Norte do distrito continua com pouco saneamento


Aveiro

O candidato da CDU ao Parlamento Europeu Antero Resende revelou que o norte do distrito de Aveiro tem baixa cobertura de saneamento e que há empresas a poluir a Barrinha de Esmoriz e a Ria. O candidato, que integra a lista da CDU pelo partido "Os Verdes", falava durante a marcha da água por Aveiro, uma iniciativa daquele partido ecologista para sensibilizar as populações e entidades para a qualidade da água e combater a sua "privatização". A garrafa de água simbolicamente transportada por Rosa Mota no início da marcha, a 01 de Outubro de 2003, viajou hoje a bordo de um moliceiro, um dos barcos tradicionais da Ria de Aveiro, engalanado com bandeiras dos "Verdes". Na etapa foi dado especial ênfase às ameaças à qualidade da água que se verificam no distrito de Aveiro. Antero Resende lamentou a prática de empresas que atentam contra a qualidade da água, ao não tratarem os efluentes, e a reduzida cobertura e tratamento dos efluentes em concelhos do norte do distrito como a Feira, que despejam cargas poluentes para as linhas de água que desaguam na Barrinha de Esmoriz e para a Ria, além de contaminarem os poços. "É muito grave, como se vê por empresas como a Cifial de Ludgero Marques, que durante anos a fio não fizeram qualquer tratamento dos resíduos da cromagem e niquelagem", disse Antero Resende. O candidato ao PE referiu ainda que os preços da água ao consumidor dispararam com a privatização, o que leva as pessoas a porem em risco a saúde das famílias, preferindo usar a água do poço para não pagarem as "taxas elevadíssimas" da rede pública. No mesmo sentido pronunciou-se a deputada Heloísa Apolónia, manifestando-se preocupada com a tendência para a privatização da água por força das pressões das multinacionais europeias do sector. "Somos contra por razões de ordem ambiental e social. A nível ambiental, a lógica dessas empresas é o lucro, logo o bom consumidor é o que gasta muita água, o que é contra o princípio ecológico da poupança da água. A nível social, as empresas não têm preocupações sociais e a água é um bem fundamental à vida que é preciso garantir", disse Heloísa Apolónia. A deputada dos "Verdes" criticou a "concepção mercantilista" da proposta de lei-quadro da Água que está para ser discutida na Assembleia da República e que - disse - "nega o conceito do acesso à água como um direito das populações". A "marcha da água" já percorreu os distritos do Porto, Braga, Viana, Viseu e Aveiro e deverá chegar a Lisboa a 01 de Outubro de 2004, para entregar ao Governo a garrafa que Rosa Mota transportou para simbolicamente marcar o arranque da iniciativa e que até chegar à capital vai percorrer os restantes distritos do país.

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